segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Momento de reconstrução


Foram apenas seis rodadas no campeonato estadual. São quatro vitórias e duas derrotas. O suficiente para o torcedor e a imprensa colocar em cheque o trabalho de Dado Cavalcanti e o América começar a viver dias menos tranqüilos no CT de Parnamirim. Isso porque as derrotas são representativas na classificação e aconteceram contra os principais adversários na luta pelo título do primeiro turno. Perder o clássico para o ABC não foi o maior problema, pareceu fácil para a diretoria encarar o tropeço como um percalço comum no caminho. Mas a derrota diante do Santa Cruz no sábado por 2 a 1, e da forma como aconteceu, acendeu o alerta nos alvirrubros, que saíram da liderança do campeonato para apenas o quarto lugar na competição.

“O projeto do América é de longa duração. Não é uma brincadeira. São apenas seis rodadas do campeonato e estamos passando por um momento de reconstrução. Temos deficiências e sabemos quais são. As dificuldades impossibilita definições, mas estamos na luta. Hoje nos reuniremos, como fazemos todas as segundas, para analisar, sugerir correções e discutir as necessidades do clube”, afirmou o presidente Clóvis Emídio, que garantiu a permanência de Dado Cavalcanti no comando do time. “Dado é o treinador. Sabemos que o América precisa de peças. Como falei. Vamos sentar, conversar, analisar e definir o melhor para o grupo do América. São apenas seis rodadas, é preciso ter paciência.

O presidente Clóvis Emídio divulgou nota no blog Vermelho de Paixão se dirigindo a “anônimos” que utilizam as redes sociais e o próprio blog para fazer críticas sem se identificar. Ele explica sobre os problemas que o clube tem enfrentado para manter os compromissos em dia. Clóvis ainda reclama de alguns que criticam o clube sem conhecer os detalhes que cercam o futebol e que não contribuem com as atividades. Ao Jornal de Hoje o presidente garantiu que o texto tem endereço certo. “É só para o pessoal anônimo que não constrói nada. Os caras não têm coragem de se identificar. Ficam no computador e reclamam sem correr riscos de ter que se retratar. Estamos em um momento de reconstrução. Não vou compactuar com quem está à margem do processo. Precisamos de gente para dividir as tarefas do dia-a-dia não estamos falando só de dinheiro.” Explicou o presidente.

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